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Dom Quixote de la Mancha – comentários filosóficos (Renata Peluso)

A NOVA ACRÓPOLE apresenta mais este comentário filosófico sobre uma obra literária de enorme relevância: Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes.

A NOVA ACRÓPOLE apresenta mais este comentário filosófico sobre uma obra literária de enorme relevância: Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes. Desta vez, quem comenta é a professora e voluntária Renata Peluso, por ocasião do Dia Mundial da Filosofia, em novembro de 2017, em Brasília DF.

A história mostra um ingênuo senhor rural cujo passatempo favorito era a leitura de livros de cavalaria. Na sua obsessão, acreditava literalmente nas aventuras escritas e decide tornar-se um cavaleiro andante. Suas viagens sucedem-se sob a alucinação de que estava vivendo na era da cavalaria; pessoas que encontravam nas estradas pareciam-lhe como cavaleiro em armas, damas em apuros, gigantes e monstros; até moinhos de vento na sua imaginação eram seres vivos. Combatendo as injustiças, o personagem enfrenta situações penosas e ridículas, mantendo, porém, uma figura nobre e patética. Ao final, Dom Quixote volta à razão, renuncia aos romances de cavalaria e morre como piedoso cristão. Muito além das superficialidades, a palestra visa a buscar os significados ocultos no mito de Dom Quixote, e elucidar as verdadeiras motivações do autor, Miguel de Cervantes, ao criar a obra.

Cervantes lançou seu protesto, com sua veia humorística, ironizando os valores aristocráticos insustentáveis no novo mundo que aparecia. Não por acaso encontra-se na folha de rosto da 1ª edição da obra a frase: “Post tenebris, spero lucem”, que pode ser traduzido para: “depois das trevas, espero a luz”.

Redação

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